Luca Venturini

Talvez nem seja mais tão necessário provar estatisticamente o quão relevante o marketing de conteúdo tem se tornado nas estratégias das empresas, tamanha é a atenção que se tem dado ao tema atualmente. Só que os números ainda são a melhor forma de provar por A mais B qualquer argumento, caso alguém ouse discordar.

Por isso, elencamos cinco fatos numéricos que acusam que o marketing de conteúdo realmente é a bola da vez, e talvez até das próximas vezes.

Apesar de os dados serem referentes à realidade americana, é muito útil fazer um paralelo com o nosso mercado, afinal a tendência é que esses acontecimentos se repliquem no Brasil – como diversas coisas dos Estados Unidos.

Fato 1: 61% dos consumidores estão mais propensos a consumir de empresas que geram conteúdo personalizado

Pense um pouco: você entra no blog de uma empresa que vende SUPLEMENTOS ALIMENTARES e lá encontra um monte de textos interessantes e bem escritos sobre saúde física. Há dicas de nutrição, séries de exercícios e até infográficos ilustrando a fisiologia de um atleta.

Alguns dias antes, contudo, você entrou no site de um concorrente dessa empresa – que também vende SUPLEMENTOS ALIMENTARES, mas que não produz conteúdo algum sobre o universo fitness, ou que se limita a fazer anúncios de seus produtos. Ou, pior ainda, que copia notícias inteiras publicadas no site de uma revista masculina de musculação.

Qual das marcas é mais confiável aos seus olhos? Você compraria produtos de qual dessas marcas, se considerasse que a qualidade deles é semelhante? Esse exemplo ilustra bem o porquê de os consumidores se sentirem mais propensos a comprar bens ou serviços de empresas que geram conteúdo próprio e personalizado.

Fato 2: 91% dos profissionais de marketing B2B (Business to Business ou empresa para empresa) usam marketing de conteúdo

Pouca explicação precisa ser dada sobre esse fato. Ser critério essencial na indexação dos sites pelo Google já torna a produção de conteúdo relevante algo digno de ser explorado pelo departamento de marketing de qualquer empresa.

Os 9% que não fazem uso de marketing de conteúdo já sofrem as consequências. E os especialistas afirmam que o marketing de conteúdo virá ainda mais forte em 2015.

Se transpusermos para o mundo B2C (Business to Consumer ou empresa para consumidor final), a importância do marketing de conteúdo não diminui, afinal os consumidores jogam o mesmo JOGO das empresas: eles também buscam na internet os melhores produtos, informações e dados sobre aquilo que querem adquirir.

Fato 3: A taxa de conversão de leads oriundos de busca orgânica é de 14,6%, enquanto a dos leads advindos de mídias pagas é de 1,7%

Antes de qualquer coisa, vale explicar que busca orgânica é a busca que um consumidor faz sem contar com qualquer tipo de mídia paga. Poderia ser chamada também de busca “espontânea”.

Dito isso, a quantidade de visualizações que um site atrai por causa de Links Patrocinados no Google não conta para melhorar o posicionamento dele no motor de busca. Significa que apenas os visitantes que entram na página por busca orgânica contribuem para que ela “suba” no ranking do Google.

Em segundo lugar, chega a ser intuitivo que aqueles que te encontrem de forma natural, e não por causa de interrupções invasivas (como são tidos muitos anúncios hoje) tenham maior tendência a fechar negócio com você. Novamente entram os fatores confiança e credibilidade.

Fato 4: 78% dos diretores de marketing creem que o conteúdo personalizado é o futuro do marketing

Bill Gates pode não ser considerado um guru do marketing – apesar de poder ser classificado com o guru de outras coisas – mas mesmo assim declarou profeticamente em 1996 que “Content is king” (“Conteúdo é rei”). Aparentemente ele acertou.

Nos dias atuais, os czares do marketing defendem que conteúdo é o futuro da área, ele chegou para ficar. Pelo menos enquanto as mídias digitais ocuparem o lugar cativo (e extremamente relevante) que têm na preferência dos consumidores.

Fato 5: Somente 32% dos profissionais de marketing afirmam estar produzindo conteúdo suficiente

Por uma conta simples, conclui-se que 68% dos profissionais de marketing tencionam ou pelo menos deveriam estar produzindo mais marketing de conteúdo. Há, portanto, um grande potencial de crescimento.

E tal potencial também se apoia na proliferação de mídias próprias que as redes sociais fizeram florescer: fanpages no Facebook, perfis corporativos no LinkedIn, canais no YouTube, e por aí vai.

Fontes:
http://kapost.com/content-marketing-facts/
Curso de Marketing de Conteúdo da ComSchool