Luca Venturini
O nome “Internet das Coisas” soa bem pouco sofisticado, mas com certeza suas aplicações não o são. Trata-se da já iniciada união do universo online com o offline, ou seja, é a conexão entre objetos que utilizamos no dia a dia – como fechaduras de portas, roupas e carros – e a rede mundial de computadores. Claro que isso abrange não somente PCs, mas também smartphones, tablets e outros dispositivos.
A ideia é formar e armazenar na nuvem um gigantesco banco de dados sobre esses itens cotidianos para que se crie um sistema inteligente de interação entre pessoas e objetos. É parecido com o que já acontece com recursos online: exatamente tudo o que é feito em ambiente digital é aglutinado em uma massa colossal de dados, a Big Data.
As revoluções que o fenômeno da Internet das Coisas proporciona são tão práticas e intuitivas que já apareceram em várias obras literárias de ficção científica ou filmes que retratam o futuro. Tanto é verdade, que o célebre cientista da computação Mark Weiser já declarou no final da década de 1980 que “as tecnologias mais importantes são aquelas que desaparecem. Elas se integram às nossas vidas e ao nosso cotidiano até serem indistinguíveis dele”.
Aos poucos parece que alguns dispositivos tecnológicos têm realmente desaparecido, ou pelo menos desbotado até se tornarem quase invisíveis. Exemplo disso é a tela de computador para a qual você está olhando agora enquanto lê este texto. Você nem se dá conta de que um dia ela já foi uma revolução.
E obviamente o mercado irá explorar demais as implicações da Internet das Coisas. Os grandes bastiões da área de tecnologia, Apple, Google e Oracle, já desenvolvem produtos que causarão frissom quando lançados, tamanha a inovação e praticidade proporcionadas. O Google Glass é um deles.
Essa nova internet é um terreno fértil para as empresas desenvolverem planos de marketing digital certeiros e eficazes. Desde que adaptem para essa realidade o que já vem sendo feito na web atual, isto é, a transformação de dados em informação, e a de informação em inteligência de negócio (Business Inteligence), as organizações podem surfar ondas imensuráveis.
Fontes:
http://www.techtudo.com.br/noticias/noticia/2014/08/internet-das-coisas-entenda-o-conceito-e-o-que-muda-com-tecnologia.html
http://www.nic.br/index.shtm
http://exame.abril.com.br/marketing/noticias/5-tendencias-para-o-digital-marketing-em-2015