Na hora de usar o Facebook como ferramenta de negócio, alguns cuidados devem ser tomados. Eles podem ser a diferença entre uma campanha bem sucedida e uma campanha ineficaz.
Portanto, preste atenção para não cair nesses 3 erros fatais de negócios que as pessoas cometem no Facebook:
1. Não colocar links direcionando ao site/blog da empresa
Esse erro é básico e mesmo assim muitos cometem. O Facebook ainda não tem uma ferramenta de compra e venda. E também não é um blog propriamente dito.
Ele funciona mais como uma vitrine onde sua empresa publica conteúdo interessante para o público-alvo, ou onde veicula-se algum anúncio específico.
Por isso que não colocar, nos posts publicados no Facebook, links direcionando ao seu site/blog é um desperdício: os posts por si só não vão salvar a colheita.
Se seu objetivo for melhorar imagem de marca ou engajamento, publique, junto com o conteúdo, um link no post direcionando ao seu blog.
Se o objetivo for conversão de vendas, publique um link direcionando à página do seu site onde o consumidor pode comprar o produto, ou baixar alguma coisa gratuitamente (ao invés de apenas fazer uma propaganda desse produto no post).
2. Não mensurar os resultados via Google Analytics
Uma vez que você deixa de cometer o erro 1, evite também o erro 2: verifique constantemente as métricas do seu site no Google Analytics.
Com essa ferramenta você pode, dentre uma miríade de possibilidades, descobrir quantas pessoas acessam o seu site via links em redes sociais.
E por que mensurar os resultados é tão importante?
O pai da consultoria de empresas, Peter Drucker, cunhou há décadas atrás a seguinte máxima: “o que não se mede, não se administra”. Claro que ele estava coberto de razão. E o Google Analytics é uma mão na roda para esse fim.
Ao criar uma campanha no Facebook, com link direcionando ao site, o primeiro passo é selecionar a opção “veicular o dia todo”. Depois de deixar o anúncio rolando o dia todo durante alguns dias, você terá no Google Analytics informação suficiente quanto aos horários de pico, ou seja, os períodos do dia nos quais mais pessoas acessam a página à qual o link no post direciona.
Uma vez identificados os horários de pico, o ideal é passar a restringir a eles os momentos do dia em que seu anúncio é veiculado.
Por exemplo: você percebe que 60% dos acessos à página do produto que você quer vender acontecem das 20:00 até 23:00 dos dias de semana. Portanto, você pode concentrar seus investimentos em posts no Facebook nesses dias e nesses horários.
Além disso, você pode perceber que do meio dia até as 15:00, praticamente ninguém acessa a página. Como esse horário é “morto”, você pode optar por não publicar mais nada nele.
Dessa forma você gasta dinheiro de maneira mais eficaz, aumentando o seu ROI (retorno sobre investimento).
3. Criar landing pages com formulários complexos
Landing page é a página onde o seu potencial consumidor vai cair quando clicar em um link seu que interessa a ele. O ideal é que essa landing page seja uma página na qual o potencial consumidor possa baixar um e-book, ver um vídeo (webinar), ou qualquer outra ação que o faça fornecer informações dele a você.
Em um mundo ideal, todas as pessoas seriam inteligentes, pacientes e entenderiam de cara o que você quer dizer. Mas não é assim que as coisas funcionam.
Quando alguém se interessa por um anúncio, clica no link, cai na landing page e se depara com um formulário extenso – em que precisa digitar uma infinidade de dados (vários dos quais pode não saber de cabeça) – rola um desânimo e a pessoa pode abandonar a página.
E isso faz com que sua taxa de conversão despenque. Ninguém tem muita paciência na internet. Os usuários da internet são impacientes e não querem parar para pensar muito.
Praticidade é o que manda.
Não crie obstáculos para o seu próprio sucesso. Trabalhe com o que as pessoas SÃO, e não com o que elas DEVERIAM ser.
Portanto, nesse estágio do funil de vendas não exija muita paciência de seu potencial consumidor. Crie um formulário com os campos “primeiro nome” e “e-mail”. Só isso.