A produção de conteúdo está pulverizada. E não é à toa.

Quanto mais informação interessante ao consumidor as empresas disponibilizarem, mais acesso aos seus sites e páginas em redes sociais elas terão.

Atualmente, não apenas as agências de publicidade tradicionais oferecem conteúdo a seus clientes, como já existem muitas agências totalmente especializadas na produção de conteúdo – também conhecido como content marketing.

Porém, essa volúpia pelo content marketing acaba ocasionando alguns equívocos.

Confira 3 coisas erradas que quase todo mundo tem feito em relação a conteúdo na Internet:

1. Produzir conteúdo superficial

Qualquer pessoa que já acessou algum blog, assinou alguma newsletter, baixou algum e-book, ou até mesmo clicou em algum post no Facebook que tinha alguma chamada do tipo “10 dicas de como fazer alguma coisa”, já deve ter ficado completamente desapontado com a superficialidade (e, em alguns casos, má qualidade) das postagens.

Aparentemente, muitas agências estão produzindo conteúdo em larga escala, mas não em larga qualidade, somente para manter as atualizações em dia e saciar seus clientes.

90% dos e-books disponibilizados em blogs são decepcionantes: são curtos e rasos. Em suma, são meras iscas para captar e-mails de possíveis clientes (leads).

Quer saber algumas dicas para evitar produzir conteúdo superficial? Clique AQUI.

2. Falta de troca de informações entre a empresa e a agência que produz conteúdo

Essa dificuldade é muito comum. As agências que produzem conteúdo não são necessariamente especialistas no tema inerente ao negócio de seus clientes.

Por exemplo: uma agência que é contratada para fazer o content marketing de uma rede de restaurantes tailandeses, provavelmente não tem, dentre seus redatores, grandes conhecedores da culinária tailandesa.

Cabe então ao cliente fornecer algumas fontes e informações sobre o conteúdo que a agência deve trabalhar. Isso evita publicações superficiais, ou até mesmo incorretas.

O cliente sabe melhor do que qualquer um sobre o universo de seus produtos e serviços: sabe as dúvidas que seus consumidores mais têm, sabe detalhes específicos e interessantes sobre os produtos em si, sabe quais são as curiosidades e dicas que devem chamar a atenção do público.

Portanto, esse diálogo entre as duas partes é imprescindível para a formatação de uma estratégia de content marketing eficaz.

3. Focar mais em SEO do que na qualidade do conteúdo em si

Os aspectos de SEO – como repetição de palavras-chave no título e no corpo do texto, título sedutor, meta tag description sedutora, dentre outros – são importantes para a estratégia de conteúdo de qualquer empresa, e de forma alguma devem ser ignorados.

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Todavia, a qualidade não deve ficar em segundo plano. Ela deve estar em primeiro.

Afinal, o consumidor aos poucos percebe que uma empresa oferece conteúdo pobre apenas como forma de atrair visitantes à sua página e captar clientes. Com o tempo, esse consumidor deixa de ver a empresa como uma autoridade/referência no assunto sobre o qual ela fala em seus posts.

E o maior objetivo que uma empresa que aposta no content marketing deve ter é justamente ser vista como autoridade no tema que se propõe a abordar. Dessa forma, os consumidores sempre vão acessar seu blog ou suas páginas em redes sociais para tirar dúvidas ou apenas ler alguma coisa interessante.