Luca Venturini
O termo “economia colaborativa” tem sido cada vez mais dito. E o seu significado será cada vez mais importante, pois é uma excelente maneira de pessoas e empresas reduzirem gastos.
Economia colaborativa é uma economia em que bens e serviços são obtidos de forma compartilhada. Por exemplo: ao invés de ir a uma loja de materiais de construção e comprar uma furadeira, você pode, por exemplo, usar um aplicativo de celular para alugar uma furadeira durante algumas horas.
Assim, você fica com posse do item somente enquanto precisa utilizá-lo, e depois o devolve para que outras pessoas o usem.
Além disso, esse fenômeno, que em inglês é conhecido como “sharing economy”, pode resultar em economias de até 25% em relação ao que se gastaria se você fosse comprar produtos por meios tradicionais.
A Folha de São Paulo fez uma pesquisa para comparar o orçamento de uma festa de casamento usando produtos obtidos de forma tradicional, e de uma festa de casamento com produtos adquiridos via economia compartilhada. O resultado foi um orçamento 24,3% mais barato para o segundo caso.
E claro que sites e aplicativos de celular são veículos excelentes para a criação de plataformas de compartilhamento. São nesses “redutos” que diversos negócios têm sido criados: aluguel de vagas de garagem; venda de roupas usadas; contratação de pessoas para serem guias turísticos (cicerones); troca de objetos e favores entre vizinhos; dentre outros.
Contudo, muitas iniciativas de compartilhamento não se baseiam apenas no empréstimo ou no aluguel de bens e serviços, mas também na troca – o famoso escambo. Alguns professores de idiomas podem trocar, por exemplo, suas aulas de inglês por aulas de dança, em vez de trocar por dinheiro.
Coworking é ótimo exemplo
Outro exemplo de economia colaborativa no mercado de trabalho é o coworking, ou seja, o compartilhamento de um mesmo escritório por várias empresas diferentes. Em muitos casos, existe uma empresa que paga o aluguel do espaço (normalmente a empresa que chegou primeiro) e as outras que lá se instalam, ao invés de ratear o aluguel, “pagam” prestando serviços para essa primeira empresa.
No final das contas, trata-se de um novo paradigma econômico que pode pulverizar a oferta de produtos, transferindo a pessoas autônomas a possibilidade de proporcionar ao mercado bens e serviços que antes só eram disponibilizados por empresas especializadas.
Isso barateia o custo, pode agilizar o processo de entrega e democratiza o trabalho.
Por falar em baratear custos, você já conhece a estratégia para sua empresa crescer sem gastar aos tubos?
Confira este artigo sobre Conteúdo e Inbound Marketing: http://sh-pro102.teste.website/~quali640/br/marketing-de-conteudo-ou-inbound-marketing-os-dois/