por Luca Venturini

 

Uma das maiores revoluções na forma de se pensar em produtos e serviços que vem desabrochando no mercado é o conceito do mínimo atrito.

A premissa básica desse conceito é que o consumidor não precise se esforçar um milímetro a mais do que o necessário durante o processo de compra de um bem ou serviço.

Já falamos uma vez sobre a mentalidade do “não me faça pensar”, que impera na internet. Outra mentalidade que deve ser considerada pelas empresas é a do “não me faça se esforçar”.

O mínimo atrito talvez seja o santo graal do inbound marketing – afinal, o consumidor está no cerne de tudo, de modo que a empresa atue apenas como um facilitador que garante a ele a experiência de compra mais cômoda possível.

Exemplos de mínimo atrito

Um dos grandes exemplos do mínimo atrito foi criado pela Disney em 2013: as magic bands. São pulseiras usadas pelos hóspedes dos hotéis em Orlando que aglutinam quase todas as funções que um visitante pode executar dentro do complexo Walt Disney World: pagar contas em restaurantes e lojas, entrar nos parques, reservar horários de atrações, abrir a porta dos quartos nos hotéis, dentre outros.

Antes, os visitantes precisavam pagar contas com seus cartões de crédito ou dinheiro e entrar nos parques (e reservar atrações) com um cartão específico. Por que não tornar tudo mais fácil?

Agora, em cada uma dessas situações, é só aproximar a magic band de um leitor instalado no lugar em questão e… pronto. Ação executada.

Outro símbolo do conceito de mínimo atrito é a B&H Photo Video, uma loja localizada em Nova York que é o templo da perdição para os amantes de fotografia.

O estabelecimento trabalha com um sistema de esteiras que, mediante a confirmação do vendedor por meio de um código, trazem em instantes o produto que você acabou de comprar no caixa.

Ou seja, a eficiência logística quase nem te faz sair do lugar!

E se você continuar a dificultar as coisas para o seu cliente, quem não vai sair do lugar é você.