Luca Venturini
Quando começaram a pipocar os primeiros anúncios sobre as impressoras 3D, houve bastante rebuliço nas redes sociais (e não é por menos). É uma daquelas inovações que fazem o presente parecer o futuro. E é exatamente o futuro de muitas empresas que deve mudar com o advento das impressoras 3D, as quais baratearão os custos de produção de uma miríade de produtos e que, consequentemente, são vistas como ameaça por algumas companhias.
Em fevereiro, a líder mundial em comércio eletrônico Amazon submeteu um requerimento às autoridades legais norteamericanas para patentear caminhões dotados de impressoras 3D, que serviriam para confeccionar os produtos pedidos enquanto a entrega acontece. Esse conceito é inovador e promete reduzir despesas.
A velocidade de entrega é quase uma obsessão da empresa, que já oferece serviços de delivery de, no máximo, uma hora em Manhattan. Esse item revolucionário, além de agilizar a entrega dos pedidos, reduziria os volumosos gastos que a Amazon tem com estocagem de produtos em grandes armazéns próximos aos consumidores.
O processo de compra e entrega funcionaria assim: depois que um pedido é feito, o sistema central da Amazon envia as informações do produto ao caminhão que está mais próximo do endereço de entrega. Esse caminhão, portanto, levaria pouquíssimo tempo para deixar a encomenda em seu destino.
A próxima empreitada da Amazon é a entrega realizada por drones, algo que tornaria o processo ainda mais veloz. Nota 10 de inovação e eficiência para a gigante de Seattle.